Alguns  estudiosos da Bíblia, dentre as fileiras do Dispensacionalismo, afirmam  que as setes igrejas da Ásia Menor são um símbolo dos sete períodos da  história da igreja, assim classificados: 
  Éfeso simboliza a igreja apostólica; 
  Esmirna, a igreja dos mártires; 
  Pérgamo, a igreja oficial dos tempos de Constantino; 
  Tiatira, a igreja apóstata da Idade Média; 
  Sardes, a igreja da Reforma; 
  Filadélfia, a igreja das missões modernas e 
  Laodicéia, a igreja contemporânea. 
  Essa classificação, entretanto, não tem qualquer amparo histórico nem qualquer fundamentação bíblica. 
  Jesus elogia  duas dessas igrejas: Esmirna e Filadélfia, mesmo sendo a primeira pobre e  a segunda fraca. Quatro delas recebem elogios e censuras: Éfeso,  Pérgamo, Tiatira e Sardes. A última, Laodicéia, só recebe censuras e  nenhum elogio. Algumas lições podemos aprender com essas igrejas: 
  1. Jesus conhece profundamente a sua igreja 
  Jesus está no  meio da igreja e anda no meio dela. Para cinco dessas igrejas (Éfeso,  Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia) Jesus disse: “Eu conheço as tuas obras”. Para a igreja de Esmirna Jesus disse: “Eu conheço a tua tribulação” e a para a igreja de Pérgamo, Jesus disse: “Eu conheço o lugar onde habitas, onde está o trono de Satanás”. 
  Jesus conhece as obras da igreja, os sofrimentos da igreja e o lugar onde a igreja está estabelecida. 
   2. Jesus não se impressiona com aquilo que impressiona a igreja. 
  O diagnóstico de Jesus difere da nossa avaliação. O que nos impressiona, não impressiona a Jesus. 
  À pobre igreja de Esmirna Jesus disse: “Tu és rica”; mas à rica igreja de Laodicéia Jesus disse: “Tu és pobre”. 
  A riqueza de  uma igreja não está na beleza do seu santuário nem na pujança de seu  orçamento, mas na vida espiritual de seus membros. 
  À igreja de Sardes que dá nota máxima para sua espiritualidade, julgando-se uma igreja viva, Jesus diz: “Tu estás morta”. 
  À igreja de Filadélfia que tinha pouca força, Jesus diz: “Eu coloquei uma porta aberta diante de ti”. 
  3. Jesus não se contenta com doutrina sem amor nem com amor sem doutrina. 
  Jesus elogia a  igreja de Éfeso por sua fidelidade doutrinária, mas a reprova pelo  abandono do seu primeiro amor. A igreja de Éfeso era ortodoxa, mas  faltava-lhe piedade. Tinha teologia boa, mas não devoção fervorosa. 
  Por outro  lado, Jesus elogia a igreja de Tiatira pelo seu amor, mas a reprova pela  sua falta de zelo na doutrina. A igreja tinha obras abundantes, mas  estava tolerando o ensino de uma falsa profetisa. Não podemos separar a  ortodoxia da piedade nem a doutrina da prática do amor.
 
 4. Jesus sempre se apresenta como solução para os males da igreja. 
  A restauração  da igreja não está na busca das novidades do mercado da fé, mas em sua  volta para Jesus. Ele é o remédio para uma igreja enferma, o tônico para  uma igreja fraca e o caminho para uma igreja transviada. 
  À igreja de  Sardes, onde havia morte espiritual, Jesus se apresenta como aquele que  tem os sete Espíritos de Deus, para reavivá-la. 
  À igreja de Esmirna que enfrenta a perseguição e o martírio, Jesus se apresenta como aquele que venceu a morte. 
  Jesus é  plenamente suficiente para suprir as necessidades da sua igreja,  plenamente poderoso para restaurar a sua igreja e plenamente gracioso  para galardoar a sua igreja. 
  5. Jesus se apresenta à sua igreja para fazer alertas e também promessas. 
  Para todas as igrejas Jesus faz solenes alertas e também generosas promessas. 
  Andar pelos  atalhos da desobediência é receber o chicote da disciplina e permanecer  no pecado é receber o mais solene juízo. Mas permanecer na verdade é ser  vencedor. 
  Arrepender-se e  voltar-se para Deus é receber do Filho de Deus as mais gloriosas  promessas de bênçãos no tempo e na eternidade, na terra e no céu! 
  Fonte: Hernandes Dias Lopes
http://adolescentes-osescolhidos.blogspot.com/
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