Como foi amplamente divulgado pela imprensa nessa
semana, ativistas gays resolveram lançar sua própria Bíblia, onde,
principalmente, os versos que condenam a prática homossexual foram “reeditados”
para mostrar às pessoas que não existe condenação alguma da parte de Deus à
prática homossexual (segundo essa Bíblia). Essa Bíblia foi batizada de “Queen
James Bible” – (Bíblia Rainha James). O nome faz alusão à “King James Bible”
(Bíblia Rei James), batizada originalmente em referência ao rei James da
Inglaterra, que autorizou a primeira tradução para o inglês mais de 400 anos
atrás. Como sempre desqualificar algo ou alguém parece ser a forma de afirmarem
suas convicções.
Que os ativistas gays travam uma batalha contra
aquilo que a Bíblia diz a respeito de suas práticas, todo mundo já sabe. Porém,
essa iniciativa deles foi bem ousada agora. Apesar de terem sido ousados, a
iniciativa apenas demonstrou claramente que eles fizeram uma manipulação dos
textos para encaixar sua filosofia de vida e ficarem com sua consciência
tranquila – Se já estivessem tranquilos por que precisariam fazer uma tradução
da Bíblia adaptada aos seus interesses? Além disso, demonstrou também que,
apesar de eles negarem, e até de certa forma rejeitarem a Bíblia, parece que a
Palavra de Deus ainda cumpre o seu papel na vida do ser humano, incomodando o
coração e confrontando o pecado, assim como disse o profeta Isaías a respeito
da Palavra de Deus: “assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará
para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a
designei.” (Isaías 55.11)
Vejo que essa iniciativa dos ativistas gays abre um
longo caminho para que qualquer pessoa faça a sua própria tradução da Bíblia,
conforme suas convicções. Assim, imagino que nos próximos anos poderemos ter
Bíblias no mercado que sejam também reeditadas para que expressem a “verdade”
de que Deus não vê com maus olhos o egoísmo, a avareza, a jactância (orgulho),
a arrogância, a blasfêmia, a desobediência aos pais, a ingratidão, a
irreverência, o desafeiçoado (sem amor), o implacável (cruel), o caluniador, o sem
domínio de si, o inimigo do bem, a traição, o atrevido, o enfatuado
(orgulhoso), o mais amigo dos prazeres que amigo de Deus, a prostituição, a
impureza, a paixão lasciva, o desejo maligno, a ira, a indignação, a maldade, a
maledicência, a linguagem obscena do falar, a mentira, a lascívia, a idolatria,
a feitiçaria, a inimizade, a porfia (discussão, briga), o ciúme, a ira, a
discórdia, a dissensão, a facção (divisão), a inveja, a bebedice, as
glutonarias, a insensibilidade, a palavra torpe (palavrão), a amargura, a
cólera, a gritaria, a malícia, a rebeldia, a impiedade, a profanação, o
parricídio, o matricídio, o homicídio, o rapto de homens, o perjuro (jurar
falsamente), a injustiça, o adultério, o maldizer… (2Tm 3. 1-4; Cl 3. 5-9; Gl
5. 19-21; Ef 4. 19-32; 1Tm 1. 9-10; 1Co 6. 9-11)
Todas essas coisas estão descritas nessa nossa tal
Bíblia Sagrada, que tem sido odiada por muitos pelo fato de confrontar o homem
em seus erros, a fim de que se volte à vontade de Deus. Porém, o homem prefere
tapar seus ouvidos e criar a sua própria palavra conforme foi visto na
iniciativa dos ativistas gays.
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Fonte: Esboçando ideias
Fonte: Esboçando ideias
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